A figueira-lira (Ficus lyrata) é uma árvore da família Moraceae, originária da África Ocidental e que movimenta um grande comércio entre cultivadores de plantas em casas e apartamentos.
Apesar da enorme popularidade, seu cultivo em vaso como planta ornamental dificulta que a planta viva com qualidade, gerando problemas bastante comuns entre cultivadores desta espécie, como o aparecimento de pragas ou amarelamento e queda das folhas.
Esses problemas surgem principalmente por condições inadequadas de rega e iluminação, pois a espécie necessita de luz solar direta ou meia-sombra, além das dificuldades de adaptação da planta ao clima de diversas regiões brasileiras, pois não suporta períodos muito longos de frio.
Antes de se pensar em cultivar uma planta de grande porte, é necessário ter consciência que mesmo em vaso, a figueira-lira pode crescer muito e necessitar de mais espaço, sendo ideal pensar a longo prazo na qualidade de vida que será oferecida para a planta. Esta espécie pode atingir cerca de 15 metros de altura.
Há algumas décadas, houve um modismo de cultivo de outra espécies de figueiras, que foram plantadas em quintais, vias públicas e canteiros, gerando problemas urbanos ao arrebentar calçadas com suas raízes - que também podem romper encanamentos, paredes, muros e comprometer residências.
O nome referente à espécie (lyrata) vem do formato das folhas que lembram uma lira, instrumento musical de origem grega. As folhas podem medir 45 centímetros de comprimento e apresentam aspecto coriáceo e brilhante. Os figos que a árvore gera medem entre 2,5 e 3 centímetros de comprimento e são impróprios para consumo.
Assim como outras espécies de seu gênero, a figueira-lira é tóxica para animais de estimação e deve ser mantida fora do alcance de crianças pequenas.
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