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O belíssimo guapuruvu



O guapuruvu (Schizolobium parahyba) é uma árvore semicaducifólia da família Fabaceae, bastante comum no paisagismo urbano devido seu rápido crescimento. Por ser uma planta pioneira, seu plantio é indicado para a recuperação de áreas degradadas. Popularmente também é conhecido como faveira, ficheira, pataqueira, gabiruvu, pau-de-canoa, pau-de-tamanco e pau-de-vintém.


Inicialmente o guapuruvu foi descrito pelo missionário e botânico brasileiro José Mariano da Conceição Veloso (Frei Vellozo) em 1825 como Cassia parahyba.


Ocorre do México ao Brasil, sendo uma espécie nativa e não endêmica, encontrada na Amazônia e Mata Atlântica na Floresta Ciliar, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila.


Pode atingir até 40 metros de altura e apresentar sapopemas. Seu tronco é cilíndrico, de casca externa quase lisa e cinzenta quando adulto e verde quando jovem. Apresenta lenticelas e cicatrizes de afixação das folhas.



Suas folhas são alternas e compostas bipinadas, podendo medir até 1 metro de comprimento. Floresce entre os meses de agosto e novembro e suas flores amarelas são reunidas em densos racemos terminais de até 30 centímetros de comprimento. As flores são visitadas e polinizadas por diversas espécies de abelhas: europeia, mirim, jataís, irapuá e mamangavas.


O fruto é um legume samaróide em forma espatulada contendo uma semente, que é envolvida por endocarpo alado.


Existem duas variedades de guapuruvu: Schizolobium parahyba Barneby e Schizolobium amazonicum (Ducke) Barneby.


O guapuruvu é uma árvore de Sol pleno, que deve ser cultivada em solo fértil e rico em matéria orgânica, com regas frequentes. Por ser adaptado a regiões com alto índice de pluviosidade e se desenvolver muito bem em margens de rios, o guapuruvu é considerado uma planta higrófita.



Por: Patrícia Dijigow




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