Diversas plantas apresentam potencial alimentício mas não são consumidas em grande escala, ou são apenas utilizadas em determinadas regiões, como é o caso do fruto da Vitória-régia (Victoria amazonica).
A sigla PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais) denomina essas plantas e abrange tanto aquelas de crescimento espontâneo, ou que são apenas cultivadas em escala doméstica, como também partes geralmente não consumidas de plantas comuns - por exemplo o coração da bananeira.
Em resumo, podemos dizer que são "todas as plantas que poderíamos consumir, mas não consumimos".
A palavra 'Alimentícias' quer dizer que são plantas usadas na alimentação, como verduras, hortaliças, frutas, castanhas, cereais e até mesmo condimentos e corantes naturais. E o termo 'Não Convencionais' significa que não são produzidas ou comercializadas em grande escala ou conhecidas regionalmente.
Com o intuito de divulgar informações seguras sobre o consumo de PANC e ampliar o conhecimento sobre as plantas que podemos incluir na alimentação, o guia prático de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC), de Guilherme Reis Ranieri, ilustra espécies adequadas para o cultivo na agricultura urbana e nas hortas escolares, incluindo um tira dúvidas com as questões mais frequentes sobre o tema.
Publicada pelo Instituto Kairós, (2017), a cartilha ainda apresenta os indicativos de qualidade do solo que essas plantas podem nos fornecer. As plantas selecionadas no guia são ou possuem partes comestíveis, são nutritivas e saborosas, e foram escolhidas para quem busca uma alimentação mais saudável e um consumo responsável.
É importante salientar que nem todas as plantas de crescimento espontâneo são comestíveis e nem todas as plantas comestíveis podem ser consumidas in natura. Algumas precisam obrigatoriamente passar por processamento para se tornarem mais saborosas ou adequadas para o consumo.
O Guia Prático de PANC está disponível aqui: CLIQUE AQUI PARA FAZER O DOWNLOAD
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