Lavandula é o gênero de plantas da família Lamiaceae (antiga Labiateae) que abrange várias espécies e cultivares popularmente conhecidos como lavanda e alfazema (principalmente em Portugal), além de híbridos como o lavandin.
Originárias do velho mundo, lavandas nativas são encontradas nas Ilhas Canárias, norte e oeste da África, sul da Europa e no Mediterrâneo, Arábia e Índia.
São plantas terapêuticas e aromáticas de pequeno porte ou subarbustos, perpétuas e anuais. Cada espécie apresenta propriedades diferentes devido composições químicas únicas e características, por isso ao procurar pelo famoso efeito relaxante e ansiolítico, é importante saber identificar a mais adequada.
A mais famosa das lavandas é a Lavandula angustifolia (antigamente Lavandula officinalis e Lavandula vera) - ou popularmente lavanda verdadeira, lavanda inglesa (na jardinagem) e lavanda francesa (na aromaterapia e culinária).
Ancestralmente foi usada por gregos e romanos em seus banhos e higienização, na decoração e aromatização de ambientes em residências e vias públicas.
Era um dos ingredientes utilizados pelos egípcios nos rituais de embalsamento e preparo de perfumes.
Seu uso em fitoterápicos e cosméticos é muito amplo, com destaque para o seu óleo essencial de aroma doce, obtido por destilação a vapor das inflorescências. A descoberta das propriedades cicatrizantes de seu óleo essencial originou a aromaterapia moderna, fundamentada pelo químico e perfumista francês René-Maurice Gattefossé.
De propriedades antissépticas, ansiolíticas e de regeneração da pele é algumas vezes identificada como "lavanda highland" em referência à altitude de seu cultivo, sempre acima dos 900m.
Sua composição química apresenta principalmente ésteres e álcoois e se destaca por quase não conter cânfora - o que a torna muito especial e a mais relaxante.
Por: Patrícia Dijigow
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