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Ludisia: a orquídea-joia



A orquídea-joia ou ludisia (Ludisia discolor) é uma espécie de orquídea de origem asiática, nativa da região que se estende do sul da China até Sumatra e das Filipinas. 


De hábito terrestre ou rupícola (cresce entre pedras ou afloramentos rochosos), pode atingir de 40 a 60 centímetros de altura e se destaca pela bela folhagem aveludada e brilhante, que apresenta duas cores diferentes: na face superior, as folhas são verdes com nervuras claras ou acobreadas e na face inferior, são cor de vinho.


As folhas têm formato ovalado ou elíptico e criam um belo efeito ornamental e de forração em locais mais sombreados de jardins, mesmo quando não está florida. Existem variedades desta espécie com cores mais suaves.



A ludisia também pode ser cultivada em vasos e ao contrário de muitas orquídeas populares no cultivo de plantas em casas e apartamentos, não possui pseudobulbo e conforme o rizoma cresce, se torna encurvado junto à base, podendo ser replantado. As condições ideais para o cultivo da espécie são meia-sombra, calor e umidade no solo, sem encharcar. Em ambientes internos, cultive a planta próxima a janelas muito bem iluminadas, de modo que receba luz difusa (ou luz solar direta somente nas primeiras horas da manhã).



A floração é duradoura e pode perdurar até duas semanas, com haste alongada que pode atingir 40 centímetros de altura, abrigando as delicadas flores brancas e carnosas, com detalhe em amarelo, que lembram pipoca, motivo pelo qual a espécie também é chamada de orquídea-pipoca.


A ludisia pode ser reproduzida através de divisão da touceira enraizada ou de mudas originárias dos brotos laterais destacados da planta. Os brotos enraízam facilmente ao serem colocados em recipientes com água. Após a formação das raízes, podem ser transferidos para o solo ou substrato.



É recomendado que o substrato contenha elementos que retenham a umidade mas que permitam boa drenagem: a ludisia não tolera solos argilosos. Utilize uma mistura de substrato para orquídeas epífitas e rupícolas que contenha casca ou fibra de coco, casca de Pinus, carvão e terra vegetal.


Para o plantio no solo, deve-se misturar areia para facilitar a drenagem da água e evitar o apodrecimento das raízes. As regas devem ser mais frequentes entre a primavera e o verão, e mais espaçadas entre outono e inverno.



Por: Patrícia Dijigow





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