Paleobotânica é uma área das Ciências Biológicas, que dentro da paleontologia estuda os fósseis de origem vegetal, também chamados fitofósseis (do grego fito = plantas; latim fossillis = extraído da terra).
Os fitofósseis são partes, fragmentos mineralizados ou ainda vestígios de plantas que existiram há milhares ou milhões de anos atrás, e que são evidências da história da vida na Terra.
A paleobotânica estuda principalmente os fósseis do Reino Plantae ou seja: as plantas, mas também pesquisa fósseis dos Reinos Monera (bactérias e cianobactérias), Fungi (fungos) e Reino Protista (protozoários e algumas algas unicelulares), pois historicamente estes organismos eram classificados e estudados pela Botânica.
Os estudos científicos desses fósseis nos ajudam a compreender a origem, evolução e diversificação das plantas através do tempo (marcado em idades geológicas).
A presença de organismos vegetais é indício de mudanças radicais tanto no solo como na atmosfera, assim como a interação dessas plantas com outros seres que habitavam esses ecossistemas antigos. Ao estudá-los é possível compreender melhor como era nosso planeta muito antes de outros grandes grupos de plantas e animais surgirem e como eram as relações entre esses seres: as chamadas paleocomunidades.
A identificação e catalogação dos fósseis permite determinar mudanças climáticas, avanços e retrocessos de florestas e a disponibilidade de alimentos nas diferentes era geológicas - e como todos esses fatores interferiram e contribuíram para a formação da flora e da fauna que conhecemos hoje em dia.
Como ciência, a Paleobotânica teve início com o botânico e geólogo francês Adolphe Brongniart (1801-1876), pioneiro nos estudos de morfologia e fisiologia das plantas fósseis e considerado o pai da Paleobotânica, por iniciar estudos científicos da anatomia comparada de vegetais viventes e fósseis.
Por: Patrícia Dijigow
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