O quiabeiro (Abelmoschus esculentus) é uma planta de porte arbustivo pertencente à família Malvaceae (a mesma dos hibiscos e paineiras) e originária do centro abissínio, área que inclui a Etiópia, Eritreia e Sudão, um ponto de origem de muitas plantas cultivadas.
Podendo atingir até 3 metros de altura, o quiabeiro é cultivado em regiões tropicais e subtropicais, com temperaturas acima de 20º C. Existem diversos cultivares e híbridos de quiabeiro, com diferentes características, inclusive altura.
Os frutos em forma de cápsulas são colhidos ainda imaturos e tenros, entre 60 e 80 dias após o plantio e compõem vários pratos típicos da culinária brasileira, como o caruru.
Se o fruto amadurece na planta, se torna fibroso e inadequado ao consumo. Para tal, o quiabo deve ser colhido quando ainda está verde e brilhante, sem manchas escuras, e medindo entre 10 e 14 centímetros de comprimento. As sementes são arredondadas e de cor clara, que podem durar até 5 anos.
As folhas são lobadas e pilosas, e as flores são grandes e vistosas, de coloração branca ou amarelada com o centro escuro e avermelhado e lembram muito as flores simples com 5 pétalas de seu parente hibisco. As flores são hermafroditas e muitas vezes autofecundadas ou polinizadas por insetos.
A planta produz uma flor a cada dois ou três dias. O quiabeiro deve ser cultivado ao sol, em solo bem drenado e úmido. Pode ser propagado por sementes.
Por: Patrícia Dijigow
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