O Dia Nacional das Abelhas é comemorado em 3 de Outubro. As abelhas são insetos da ordem Hymenoptera e existem no planeta há cerca de 125 milhões de anos.
No Brasil é estimada a existência de mais de 3.000 espécies de abelhas (a maioria abelhas nativas sem ferrão), que são distribuídas em cinco famílias, cada uma abrigando muitos gêneros e espécies de diversas formas, cores e tamanhos.
Cada espécie apresenta uma característica própria e desempenha um papel particular na natureza, muitas vezes com relações extremamente específicas com as plantas. Algumas espécies como orquídeas ou maracujazeiros dependem de abelhas com tamanhos e proporções corporais únicas para promover sua polinização.
Além de serem considerados os melhores e mais eficientes agentes polinizadores da natureza, e consequentemente responsáveis pela reprodução de milhares de espécies e produção de alimentos vegetais, esses insetos desempenham um papel muito importante na manutenção do equilíbrio dos ecossistemas.
Também são responsáveis pela produção do mel, geleia real, cera e própolis - e atualmente estão ameaçadas pelo amplo uso de pesticidas e inseticidas - apontados como a principal causa do desaparecimento das abelhas, seguido de outros fatores relacionados às mudanças climáticas, desmatamentos e monoculturas extensas.
As abelhas apresentam diferentes níveis de organização social diferentes, havendo espécies classificadas como sociais e outras de vida solitária.
O Dia Nacional das Abelhas foi criado para salientar a importância fundamental desses insetos, responsáveis pela polinização de muitas das espécies vegetais que nos fornecem alimento. O desaparecimento das abelhas acarretará em uma grande escassez de alimentos de origem vegetal, impactando diretamente nossa sobrevivência e toda a biodiversidade.
Com o intuito de divulgar a importância das abelhas, o projeto "Sem abelha, sem alimento" disponibiliza gratuitamente o Guia ilustrado de abelhas polinizadoras do Brasil, que pode ser baixado pelo link abaixo:
O material foi produzido pela Universidade de São Paulo (USP), como parte do Projeto “Conservação e Manejo de Polinizadores para uma Agricultura Sustentável, através da abordagem Ecossistêmica”.
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